domingo, 12 de abril de 2015

Um outro uso da técnica

Heey como estão ?

Posso dizer-lhes que vou bem, afinal estou praticando a compaixão, condicionando a mente para coisas boas, usando dos meus sentidos e tentando apurá-los.. E vocês, estão praticando o que vimos nos ultimos textos? Espero que sim !

O comentário dessa semana apresenta, talvez, um tabu a ser quebrado pela sociedade. Até certo ponto assemelha-se com a meditação, estudada em "Educar para bem estar". Sem mais delongas o assunto estudado essa semana é definido pela Associação Americana de Psicologia como um estado de consciência, envolve atenção focada e consciência periférica reduzida e é caracterizado por uma maior capacidade de resposta a sugestão. Trata-se, portanto, da HIPNOSE.



Tomada por grande senso crítico, valores morais e éticos a hipnose está além de shows de ocultismo e demonstração do sobrenatural, como afirma os textos base "Hipnose fora do palco" e "Hipnose e dor: proposta de metodologia clínica e quantitativa de estudo". A prática é útil para os mais diversos fins, inclusive na medicina e na psicologia. A hipnose clínica, é usada para tratamentos neuromusculares, doenças autoimunes, alívio de dores, ou até mesmo como anestesia pré procedimento cirúrgico. Assim como a meditação, a hipnose não acontece da mesma forma com todas as pessoas, é necessário lembrar que são questões variáveis que depende, em partes, do paciente.
Para você que pensa que a hipnose é apenas a imaginação fértil ou atuação teatral, lamento dizer que esta errado, acredite, são processos bioquímicos do cérebro e acontecem em estágios de transe.
Em "Hipnose fora do palco", são apresentados cinco estágios:
Estagio 1 (Hipnoidal) - as pálpebras pesam e a respiração fica lenta.
Estágio 2 (Nível leve) - o corpo está tão relaxado que chega a sensação de peso.
Estágio 3 (Estadomédio) - a pessoa pode deixar de sentir algumas sensações como o toque.
Estágio 4 (O profundo) - a potencialidade fica mais aguçada, a pessoa pode responder perguntas e conversar.
Estágio 5 (Sonambúlico) - amnésia e alucinações são constantemente observadas, é como se fosse uma anestesia sem que o paciente perca a consciência.
Para facilitar o entendimento, assista o vídeo abaixo que simplifica as verdades e mitos do processo hipnótico.


Refletindo sobre o que foi dito no vídeo, trazemos a tona características apresentadas no texto estudado que foca na hipnose no controle da dor ("Hipnose e dor: proposta de metodologia clínica e quantitativa de estudo"). Neste há uma pesquisa intrínseca - que busca entender o mecanismo de atuação do processo -  e uma pesquisa instrumental - que busca entender a hipnose como forma de estudar processos cognitivos específicos -, a dificuldade do pesquisador se encontrava, principalmente, nos seguintes questionamentos: Como descobrir até que ponto da hipnose os dados coletados são legítimos? Como aplicar no tratamento da dor, fazendo ser eficiente? 
Para responder tais questões, o autor propôs um método que desse ênfase no contexto, na construção da realidade do indivíduo e nas interpretações estéticas, que se relacionassem as técnicas do processo, dando foco na individualidade do pesquisado. O teste para tal método foi realizado com Suzana de 46 anos, que já havia passado por diversos médicos para o tratamento da fibromialgia - uma síndrome que provoca dores em todo o corpo por longos períodos, com sensibilidade nas articulações, tendões e músculos - e da depressão, tomara vários tipos de remédios para diferentes ações, porém nada adiantava. A hipnoterapia foi indicada por um de seus filhos, e na esperança de que algo resolvesse o seu problema, a mulher decidiu tentar.
Para dar inicio ao tratamento, o pesquisador procurou, primeiramente, diagnosticar de onde provinham as dores de Suzana, afinal a dor é uma vivência extremamente ligada a sentimentos e emoções e implica em uma construção de vários significados, tudo varia de pessoa pra pessoa. Descobriu-se, com isso, situações extremamente profundas que deram inicio ao que a mulher sentia; divorciada por traição, tendo que criar três filhos sozinha trabalhando dia e noite como costureira. As angústias do passado vieram a tona no futuro, impossibilitando-a de trabalhar e trazendo consigo as dores no corpo.
Continuando o tratamento sabendo das causas, o hipnólogo desenvolve intervenções hipnóticas específicas para Suzana, uma delas foi desenvolver uma metáfora que permitiu que ela criasse associações de acordo com suas necessidades, essa associações eram responsáveis pelo prolongamento do alívio de suas dores.
O tratamento ajudou a paciente a ponto da mesma prosseguir com as sessões. A medida que avançava conseguia condicionar sua mente e consequentemente o corpo para aliviar e prolongar o período sem dores, isso permitiu a ela uma vida mais calma.


Com isso, pode-se dizer que a hipnose é um método muito interessante para fins clínicos, porém deve-se procurar um especialista para tal, afinal infelizmente ainda existem indivíduos que fazem mau uso da técnica. Lembre-se que você detém do auto-controle, guarde-se, atente-se, não deixe que qualquer um tome conta disso. 

Beijos e Borboletas <3

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"Acima de tudo, guarde o teu coração, pois dele depende toda a sua vida." Provérbios 4:23

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Mitos e Verdades sobre a hipnose -- vídeo 










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