domingo, 31 de maio de 2015

Do (Por quê?) ao PORQUÊ

Hey Everyone! Siiim, aqui estou eu... Novamente!

Tenho certeza que querem saber a respeito da pequisa né ?! Espero que queiram.. Acalmem-se, vamos lembrar de alguns pontos discutidos no ultimo post.. OK ?! hahaha'


Conversamos sobre a influência que o ambiente exerce sobre os indivíduos, de acordo com o pensamento da autora do texto estudado. Levantamos um pouquinho de informações sobre as diferentes teorias para explicar o uso das drogas e também as terapias de abstinência. Lembrando que o foco da pesquisa foi a Cocaína e neste post veremos como os adictos a conheceram... Are you ready?!

Para o experimento, podemos assim chamar, contou com 15 participantes, todos homens abstinentes de cocaína com idade entre 24 e 40 anos. EPA, WAIT, Por que apenas homens? Existem mulheres adictas também.. E outra, foi aleatório ISSO AÍ ? O motivo pelo qual apenas homens fizeram parte do experimentos é por que há, infelizmente, uma carência de instituições de tratamento para adictos do sexo feminino e por este motivo a autora só conseguiu selecionar homens. E não foi aleatório não queridos, teve como critério a "saturação teórica" - quando o número de indivíduos apresenta o total da amostra - além do objetivo do estudo de um grupo específico.
Quais foram os requisitos para ser voluntário da pesquisa? E como ela conseguiu esses voluntários? Correndo atrás? Foi simples, para ser voluntário era necessário encontrar-se em estado de abstinência a, no mínimo, 5 meses, preencher critérios de adicto de cocaína, não apresentar prejuízo severo na linguagem ou comunicação em decorrência do uso de drogas e não fazer uso de medicamentos que indicassem problemas mentais como esquizofrenia. Os voluntários foram selecionados através de uma técnica de recrutamento conhecida como SNOWBALL - bola de neve -, onde há contato inicial com um indivíduo, e deste surgem outros dispostos a participar, tal técnica é um processo demorado e os realizadores devem ter paciência.
Os abstinentes participaram de uma entrevista semi-estruturada, a qual permite examinar com mais profundidade CADA UM DOS INDIVÍDUOS, com isso nota-se que o entrevistado sente-se a vontade para abrir-se. Adquiri-se através dessa, uma riqueza de informações com objetivos relevantes a pesquisa, como: a história do uso de drogas; fatores atribuídos a manutenção da abstinência e significados aos efeitos da drogas.

OOK Isabela, mas e os Resultados? É ai que realmente começa a ficar interessante..

Quanto as características dos indivíduos, a maioria dos abstinentes eram maiores de 35 anos com 2 grau completo, a minoria deles não era casado, o que a autora atribui como possível fato associado ao comportamento de adicção.
Nos relatos mostra-se que a maioria deles começa a experimentação da droga, através da maconha e depois "escalam" para outras drogas... Há dois tipos de escaladas, a quantitativa, quando o indivíduo vê-se na necessidade de aumentar a dose e a qualitativa, quando há necessidade de mudança para uma "droga mais pesada", ou seja, com maior poder de dependência.

ACONTECE O SEGUINTE:

MACONHA---------------> COCAÍNA------------> CRACK-menor custo=maior quantidade
       
(1º contato com drogas)  (droga mais pesada)  (derivado da cocaína e mais pesado)


Os vídeos abaixo são interessantes e mostram o efeito de cada uma dessas drogas no organismo:

MACONHA: 

COCAÍNA:

CRACK:


CONTINUANDO...

A pesquisa revela que o início do uso de drogas, a maioria maconha, varia entre 13 e 15 anos e num curto período de 2 a 3 anos, deram início a cocaína, entre 15 e 18 anos. Muito ja foi falado, mas e ai, ME EXPLICA.. POR QUE AS PESSOAS INICIAM UM CAMINHO NAS DROGAS?
Acredite ou não, na maioria das vezes por curiosidade, a curiosidade continua e o consumo aumenta. Interessante foi que na pesquisa houve a observação da dimensão individual. E com isso puderam avaliar questões como a auto-imagem... Em conjunto a curiosidade de experimentar a droga vários indivíduos adictos tinham um sentimento de baixa auto-estima, o qual gerou uma sensação de fracasso e inabilidade de respostas adequadas aos desafios do cotidiano. As relações com os parentes é outro fator relatado, a imagem que a família tinha do indivíduo, ou mesmo a imagem que ele achava que a família tinha dele, contribuíram com a criação da auto-imagem. 
Segundo os entrevistados, o uso compulsivo o ajudava a melhorar tais sentimentos. Com relação as motivações que os levaram a sair das drogas, vários apontaram DEUS como esperança para endireitar cada erro, vencer os medos e recaídas que não deixar de ser possíveis e até bem prováveis, principalmente relatas quando são estimulados por amigos, dinheiro, emoções e ambientes onde antes estavam condicionados ao uso.
A autora, ainda não satisfeita, buscando mais afundo, decide por estudar especificamente um homem dentre os quais entrevistou, o referido por ela como K. Com 22 anos e primeiro grau incompleto, K  teve recaídas quando foi ao bar - lugar onde costumava fazer uso da cocaína - com o "amigo" que lhe ofereceu a droga. O método comportamental cognitivo - comentado no post anterior - foi utilizado e ajudou na comprovação da tese da autora - "OCCASION SETTINGS" - de que os ambientes condicionados podem incentivar o uso de drogas. Concluindo que o indivíduo deve bloquear a ação do ambiente condicionante.

Espero, de coração, que tenham gostado do assunto e dos posts. Nas fontes, vocês encontraram o link para o texto lido e também um vídeo do canal Discovery com mais detalhes sobre com as drogas funcionam em nosso corpo.

Até semana que vem!

Beijos e Borboletas <3

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"O Senhor é a minha força e a minha canção, Ele é a minha salvação! Ele é Deus e eu o louvarei..." Êxodo 15:2

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Curiosidade - Como Funcionam as Drogas "Discovery" - https://www.youtube.com/watch?v=qatkbKFPfvc






sábado, 30 de maio de 2015

Que DROGA!?

Oiii gente, tudo bem?

Peço desculpas por não ter postado antes, realmente foi uma semana corrida.. Mas estou, aqui né?!  Então, Let’s do it! ;D

Durante a semana passada e esta, lemos e discutimos a respeito do USO DE DROGAS.. Você pode até pensar, POXA mas que coisa clichê!! Pode até ser clichê, e você não aguentar mais ouvir falar disso, mas acredite aprendi muito com as informações apresentadas.


Minhas indagações ao saber do assunto foram: Por que as pessoas procuram  as drogas? Por que mudam a droga após um certo tempo de uso?

O texto trata mais especificamente da cocaína e do crack, e minha respostas começaram a chegar logo no começo da leitura...  A COCAÍNA “NUNCA DECEPCIONA, NÃO PEDE NADA EM TROCA, NÃO SE ENJOA DELA, NÃO ABANDONA E ESTÁ SEMPRE DISPONÍVEL”, isso é, portanto, uma explicação a respeito da procura pelo uso das drogas.
Observe os diferentes componentes da frase: "NÃO DECEPCIONA"; "NÃO PEDE NADA EM TROCA"; "NÃO ABANDONA"; "ESTÁ SEMPRE DISPONÍVEL". Tais componentes indicam, mais uma vez, a variância de indivíduo para indivíduo, ou seja, cada um tem um motivo para infiltra-se neste mundo paralelo e alucinante, que acredite pode ser comparado a sensação de apaixonado, de tão forte que se apresenta.



A adicção a cocaína aumentou consideravelmente durante a década de 1980 e se transformou em um fenômeno com população e modelo de uso diversificado, engloba diversos fatores como : bioquímicos, familiares, econômicos e sociais. Depois de adicto,o indivíduo torna-se DEPENDENTE, fomenta o craving, ou seja, desenvolve uma compulsão de ingestão da droga para auto-prazer, com tempo passa por um estado de TOLERÂNCIA, caracterizado pela necessidade de aumentar a dose para manter um "auto-equilíbrio".
A plasticidade - habilidade de se formar permanentemente - subjacentes a DROGADICÇÃO (dependência do uso da droga, quando o indivíduo já não possui o auto-controle), apresentam:
1. adaptação compensatória no sistema neural;
2. adaptação na área do cérebro de emocionais e motivacionais da adicção e síndrome de abstinência, e:
3. resulta na sensibilização e em sinais de dependência em memórias positivas que podem levar a recaídas.
A norma de comportamento do adicto não segue o padrão considerado "normal", e sim uma "desordem comportamental", mas não é considerada uma doença.

AGORA,


ACOMPANHE O RACIOCÍNIO...

A DROGADICÇÃO, referida acima, é ligada a uma fato condicionante - de associações - onde há variação de consumo de acordo com o contexto em que o sujeito se insere. Com isso, então, encontra-se uma variedade de teorias que tentam reverter o condicionamento as drogas, apresentando ao adicto novas boas "associações".



Teoria Psicodinâmica, acredita que a adicção é um fator condicionado por um conflito de EGO. A terapia se fundamenta, portanto, na injeção de elementos construtivos no paciente, ou seja que irão reconstruir o EGO perdido.







Teoria Motivacional, esta apresenta  5 processos no tratamento terapêutico: o interesse do indivíduo em querer mudar , mas não tem consciência para isso; a consciência para começar a mudança, mas ainda não há compromisso; a decisão; a ação e; a manutenção representada pelas ações do indivíduo para garantir as conquistas obtidas.


A Teoria Religiosa, tem maior foco na prevenção, e em relação ao tratamento apresenta ações voltadas para a readaptação do indivíduo à sociedade.
A última teoria apresentada no texto lido é a Comportamental, esta acredita que o consumo de drogas é um comportamento que opera no ambiente e gera consequências. A terapia age para mudar tais consequências. Nesta perspectiva, há alguns que acreditam no fator cognitivo como fundamental na terapia, ou seja, o resultado será mais satisfatório se houver condicionamento dos adictos aos ambientes relativos à cocaína ao invés de evitá-los, para que possa desvincular de seu cognitivo estes elementos condicionantes ao uso de droga.


Por enquanto é isso, mas... aguardem a próxima postagem.. Só pra dar um gostinho, ela será sobre a pesquisa e entrevista com alguns adictos, que a autora do texto lido elaborou.. 

Só esperem...


Beijos e Borboletas <3

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"Não me neguei a nada que os meus olhos desejaram... Contudo quando avaliei tudo o que minhas mãos haviam feito... percebi que tudo foi inútil, foi correr atrás do vento..." Eclesiastes 2:10-11 - Os prazeres da vida não tem sentido, melhor é viver por Deus e para Deus.

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domingo, 17 de maio de 2015

o EU e o MEIO SOCIAL

Heey galerinha, tudo bem ?




Essa semana o assunto é muito interessante e corriqueiro, mas que, muitas vezes, passa despercebido. O que você pensa sobre as percepções sociais, os estereótipos e atribuições? Já se pegou, mesmo que sem querer, julgam ou estereotipando? Se sua resposta foi NÃO, sinto em dizer-lhe que esta enganado. Enfim...

O texto lido essa semana fez referência a psicologia social, ou seja, o estudo científico dos processos psicológicos que determinam o funcionamento da sociedade e como tal influencia a interação social, sendo mais pontual, a psicologia social estuda a determinação mutua, ou atribuições entre o indivíduo e seu meio.

Por atribuições, apresenta-se portanto, a Teoria Implícita da Personalidade, aquela cujo define-se como a determinação de uma pessoas a algo, a partir de uma característica ou comportamento. Sabe aquele momento que você cruza com alguém na rua, na faculdade, no trabalho e seus conceitos a respeito dela começam a aparecer, e quando percebe, já definiu-a mesmo não conhecendo? Essa teoria se encaixa em situações como essa.



Pode-se introduzir os chamados estereótipos. Mas o que são? Como dito acima sobre o pré conceito que temos de algo ou alguém, os estereótipos são as teorias que criamos a respeito de determinados grupos, ou seja uma classificação social, são generalizações ou impressão sólida criada com base em vestimenta, costumes, características, comportamentos, etc. Ao dizer que todo estadunidense come hambúrguer todos os dias, ou que todos que apreciam reggae estão sempre sobre efeito de drogas, são exemplos de estereótipos social. O video abaixo exemplifica o que foi dito.


(Mesmo que não entenda o idioma, as imagens
 exemplificam os contantes estereótipos soaciais)

Uma outra característica das atribuições são as tendencias de definição de ação por fatores internos e externos. Espera ai, PARA T-U-D-O, como assim? Me explica isso? Vamos com calma...
Fritz Heider, importantíssimo psicólogo social, apresentou a ideia de que tendemos a atribuir nossas ações e a dos outros a fatores externos (pressão social) e internos (nossa própria disposição e intenção) respectivamente. 



No período 1:57 do vídeo acima, podemos notar que o garçom deixa a bandeja com os pratos cair no chão, assim como no exemplo trazido pelo autor do texto para exemplificar as ideias de Heider. Imagine você em algum restaurante por exemplo e observa alguém derrubar o prato. Qual seria seu pensamento imediato ? Segundo o psicólogo, tendemos a julgar as ações dos outros analisando nossos fatores internos, ou seja, a maioria das pessoas diria pensaria imediatamente que a pessoa que derrubou o prato é desestrada ou estava distraída. Porém se isso acontecesse com nós mesmo, tenderíamos a culpar alguma situação externa a nós, como proteção e que sirva de ego. O julgamento por fatores internos pode ter acontecido no vídeo por parte da plateia e dos espectadores.



Um ponto interessante apresentado no decorrer do texto por French e Raven foi a capacidade do indivíduo de influenciar outros em seu redor, por intermédio de 6 diferentes tipos de poderes: 
  • Coercitivo (agressão);
  • De recompensa (algo em troca);
  • De referência (usar outras pessoas para convencer o influenciado);
  • De conhecimento;
  • Legítimo (mostrar a legitimidade do influenciador) e;
  • De informação (fazer entender a situação para que se deixe influenciar).
Jogo rápido, ATENÇÃO.. Perguntarei que tipo de poder algumas pessoas exercem sobre você, lembrando que pode haver mais de um. Responda rapidamente OK?! Vamos lá.. 

 
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Que tipo de poder/influencia seus pais exercem sobre você ?














Que tipo de poder/influencia um policial exerce?











E a mídia? Já parou para pensar?

Enfim queridos, são tantas coisas a falar... Poderíamos entrar em outras discussões ainda mais profundas referentes a estas questões, mas acredito que tenham entendido o principal. SIM, nós exercemos poder de influência uns sobre os outros, inclusive para estereotipar, criar rótulos, infelizmente é algo que esta presente em nosso comportamento, mas não quer dizer que não possamos diminuir os preconceitos que criamos em relação a tudo e a todos, CERTO? Que possamos nos atentar cada vez mais as nossas atitudes diárias.

Beijos e Borboletas <3

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" Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um julgo de escravidão." Gálatas 5:1

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domingo, 10 de maio de 2015

(des)OBEDECER

Olá amoras da minha vida...

Tudo bem ? O que vocês tem achado dos textos para reflexão e das postagens? Lembrando que a opinião de vocês é fundamental para que o blog melhore a cada dia!!

Nessa semana a discussão foi baseada na Obediência... Oxxi, como assim ? Vamos discutir que devemos obedecer? Calma lá.. 



Stanley Milgram era um professor assistente de psicologia em Yale e em 1961, aquele momento pós holocausto, pós nazismo, quando enfim todos puderam respirar ares do fim de segunda guerra mundial, Milgram levantou seu questionamento: Afinal, qual o motivo de todas esses acontecimentos devastadores? Terá a obediência ou a desobediência alguma ligação com todo o ocorrido? 

Para ele, qualquer situação conveniente poderia fazer qualquer ser humano racional abandonar a própria moral, levando-o a cometer atrocidades. Com estes questionamentos, o psicologo criou um experimento, talvez cruel e antiético.
Criou então, uma máquina de choque falsa. O experimento se passava entre um "professor" e seu "aluno", além de uma pessoa de jaleco branco, suposto responsável pela pesquisa, o qual dava as ordens. Havia um painel com vários botões, estes eram as diferentes intensidades de choque que iam até 450 volts. Perguntas eram feitas ao - suposto - aluno e conforme as respectivas respostas estivesse erradas dava-lhe choque, que aumentavam gradativamente. A princípio o estudo era sobre desobediência, pois imaginava ele que nenhum dos voluntários - motivados por uma quantia em dinheiro - seriam capazes de torturar outras pessoas, após a vivência da época, contudo tornou-se um experimento de obediência, que buscou entender até que ponto iriam sob ordens. No final do experimento, cerca de 65% dos "professores" obedeceram, chegando a 450 volts, o que machucaria letalmente o "aluno". 
Stanley era um homem muito divertido e espontâneo, seus experimentos eram os mais estranhos e variados possíveis, ele entrava na frente das pessoas em filas esperando suas reações, também parava e fixava seu olhar para o alto em meio a multidão e contava quanto tempo levava para que os que estavam a sua volta também fizessem o mesmo. Acho realmente incrível a maneira que ele levava a vida. Mas infelizmente, não ficou satisfeito com os resultados obtidos no experimento em questão, mesmo pesquisando a personalidade dos participantes.

Também não satisfeita e inquieta com o resultado da pesquisa, a autora do texto lido - que esta em link na fonte - decidiu reviver essa pesquisa, por este motivo, procurou os voluntários, entrou em contato e conversou com alguns deles para entender pontos individuais sobre como foi participar do experimento, o interessante é que nem sempre os que obedeceram até o final,eram os que obedeciam em vida cotidiana, houve um caso de desobediência - ou seja, a pessoa não foi até o final - em que o homem havia participado da guerra e ja havia perdido a noção de quantas pessoas matou.

É evidente que a experiencia causou traumas, sejam eles bons ou ruins. Definitivamente para alguns, os experimentos permitiram uma reavaliação da vida e o confronto e combate da própria obediência em alguns casos.

Enfatizo que obedecer é importante, mas todas as situações devem ser avaliadas e ponderadas. 

É isso queridos. Comentem, compartilhem experiencias e argumentos.

Beijos e Borboletas <3
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"Seja a amabilidade de vocês conhecida por todos." Filipenses 4:5

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Fonte: Slater, L.(2004) Mente e Cérebro. Rio de Janeiro:Ediouro





domingo, 3 de maio de 2015

Avaliação Educacional em Pauta

Olá leitores, como estão ?



Nessa semana, lemos dois textos que trazem a reflexão sobre o método de avaliação educacional... Como você acredita estar sendo, ou foi avaliado por seus professores, concelheiros, etc? Foi justo? Infelizmente, tanto para mim, quanto para vocês, digo-lhes que a avaliação que recebemos durante a maior parte da nossas vidas é errônea e baseado em uma "norma".
Já ouviu falar sobre a curva de distribuição normal ou gaussiana? Sim, queridos, essa curva é o método tradicional usado para avaliação educacional... Você deve estar se perguntando.. Mas Isa, qual é o problema com essa curva? Ela, simplesmente, não garante que aquele que se encontra acima da média, realmente tenha aprendido tudo, ou se quer algo. Não há uma analise completa. Resumindo, não e, com ela, nunca houve a preocupação verdadeira com a aprendizagem individual. Está abaixo, é ruim, na média é mediano, está acima é ótimo.
Este método evita a questão VARIÂNCIA tão comentada aqui e rotula as pessoas em notas e classificações, makis ou menos assim: 




Entendo que essa explicação tenha, talvez, te deixado inconformado, com raiva, e uma pontinha de esperança em querer saber se há outro método... Pode ficar feliz, sim, há não só um mas vários métodos avaliativos onde o aluno não é avaliado com base em seu colega de turma, mas sim individualmente, sem tempo estipulado, com os mais diversos materiais e ideias para uso, afinal não existe apenas um tipo de inteligência.

O primeiro texto que lemos ainda apresenta um experiência realizada pelo Departamento de Ensino e Ciência da UNESCO  em uma escola. Neste, as crianças foram avaliadas sem determinação temporal, materiais de boa qualidade e individualmente...E o resultado? Qual foi? A CONCENTRAÇÃO DA CURVA APRESENTOU-SE ENTRE AS NOTAS 9 E 10... Surpresos?

O segundo texto lido trata-se de um teste do método apresentado acima, porém em uma Universidade. Na experiência, alunos de odontologia deveriam realizar seus atendimentos e neles educar seus pacientes em relação a higiene bucal. Os pesquisadores queriam verificar o desenvolvimento de cada aluno em ter seu próprio ritmo de trabalho e os resultados obtidos com a liberdade dada a eles. Os resultados foram melhores do que o esperado, obtiveram notas muito boas e houve um alto número de estudantes aprovados. Não o bastante, os avaliados conseguiram que 63,3% dos pacientes tivessem melhora na higiene bucal.
Notamos que os mais diferenciados métodos podem ser utilizados obtendo exito nas mais diversas áreas, por este motivos vamos refletir e procurar usufruir de critérios individuais e satisfatórios, deixando os rótulos e determinismos de lado.

Beijos e Borboletas <3

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Fonte: Dib, C.Z. (2002) Afinal, o que você efetivamente mede quandosua avaliação é referenciada pela distribuição normal? Boletim informativodo instituto de Física da USP. http://www.if.usp.br/bifusp/bifold/bif0218.html