domingo, 3 de maio de 2015

Avaliação Educacional em Pauta

Olá leitores, como estão ?



Nessa semana, lemos dois textos que trazem a reflexão sobre o método de avaliação educacional... Como você acredita estar sendo, ou foi avaliado por seus professores, concelheiros, etc? Foi justo? Infelizmente, tanto para mim, quanto para vocês, digo-lhes que a avaliação que recebemos durante a maior parte da nossas vidas é errônea e baseado em uma "norma".
Já ouviu falar sobre a curva de distribuição normal ou gaussiana? Sim, queridos, essa curva é o método tradicional usado para avaliação educacional... Você deve estar se perguntando.. Mas Isa, qual é o problema com essa curva? Ela, simplesmente, não garante que aquele que se encontra acima da média, realmente tenha aprendido tudo, ou se quer algo. Não há uma analise completa. Resumindo, não e, com ela, nunca houve a preocupação verdadeira com a aprendizagem individual. Está abaixo, é ruim, na média é mediano, está acima é ótimo.
Este método evita a questão VARIÂNCIA tão comentada aqui e rotula as pessoas em notas e classificações, makis ou menos assim: 




Entendo que essa explicação tenha, talvez, te deixado inconformado, com raiva, e uma pontinha de esperança em querer saber se há outro método... Pode ficar feliz, sim, há não só um mas vários métodos avaliativos onde o aluno não é avaliado com base em seu colega de turma, mas sim individualmente, sem tempo estipulado, com os mais diversos materiais e ideias para uso, afinal não existe apenas um tipo de inteligência.

O primeiro texto que lemos ainda apresenta um experiência realizada pelo Departamento de Ensino e Ciência da UNESCO  em uma escola. Neste, as crianças foram avaliadas sem determinação temporal, materiais de boa qualidade e individualmente...E o resultado? Qual foi? A CONCENTRAÇÃO DA CURVA APRESENTOU-SE ENTRE AS NOTAS 9 E 10... Surpresos?

O segundo texto lido trata-se de um teste do método apresentado acima, porém em uma Universidade. Na experiência, alunos de odontologia deveriam realizar seus atendimentos e neles educar seus pacientes em relação a higiene bucal. Os pesquisadores queriam verificar o desenvolvimento de cada aluno em ter seu próprio ritmo de trabalho e os resultados obtidos com a liberdade dada a eles. Os resultados foram melhores do que o esperado, obtiveram notas muito boas e houve um alto número de estudantes aprovados. Não o bastante, os avaliados conseguiram que 63,3% dos pacientes tivessem melhora na higiene bucal.
Notamos que os mais diferenciados métodos podem ser utilizados obtendo exito nas mais diversas áreas, por este motivos vamos refletir e procurar usufruir de critérios individuais e satisfatórios, deixando os rótulos e determinismos de lado.

Beijos e Borboletas <3

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Fonte: Dib, C.Z. (2002) Afinal, o que você efetivamente mede quandosua avaliação é referenciada pela distribuição normal? Boletim informativodo instituto de Física da USP. http://www.if.usp.br/bifusp/bifold/bif0218.html


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