domingo, 17 de maio de 2015

o EU e o MEIO SOCIAL

Heey galerinha, tudo bem ?




Essa semana o assunto é muito interessante e corriqueiro, mas que, muitas vezes, passa despercebido. O que você pensa sobre as percepções sociais, os estereótipos e atribuições? Já se pegou, mesmo que sem querer, julgam ou estereotipando? Se sua resposta foi NÃO, sinto em dizer-lhe que esta enganado. Enfim...

O texto lido essa semana fez referência a psicologia social, ou seja, o estudo científico dos processos psicológicos que determinam o funcionamento da sociedade e como tal influencia a interação social, sendo mais pontual, a psicologia social estuda a determinação mutua, ou atribuições entre o indivíduo e seu meio.

Por atribuições, apresenta-se portanto, a Teoria Implícita da Personalidade, aquela cujo define-se como a determinação de uma pessoas a algo, a partir de uma característica ou comportamento. Sabe aquele momento que você cruza com alguém na rua, na faculdade, no trabalho e seus conceitos a respeito dela começam a aparecer, e quando percebe, já definiu-a mesmo não conhecendo? Essa teoria se encaixa em situações como essa.



Pode-se introduzir os chamados estereótipos. Mas o que são? Como dito acima sobre o pré conceito que temos de algo ou alguém, os estereótipos são as teorias que criamos a respeito de determinados grupos, ou seja uma classificação social, são generalizações ou impressão sólida criada com base em vestimenta, costumes, características, comportamentos, etc. Ao dizer que todo estadunidense come hambúrguer todos os dias, ou que todos que apreciam reggae estão sempre sobre efeito de drogas, são exemplos de estereótipos social. O video abaixo exemplifica o que foi dito.


(Mesmo que não entenda o idioma, as imagens
 exemplificam os contantes estereótipos soaciais)

Uma outra característica das atribuições são as tendencias de definição de ação por fatores internos e externos. Espera ai, PARA T-U-D-O, como assim? Me explica isso? Vamos com calma...
Fritz Heider, importantíssimo psicólogo social, apresentou a ideia de que tendemos a atribuir nossas ações e a dos outros a fatores externos (pressão social) e internos (nossa própria disposição e intenção) respectivamente. 



No período 1:57 do vídeo acima, podemos notar que o garçom deixa a bandeja com os pratos cair no chão, assim como no exemplo trazido pelo autor do texto para exemplificar as ideias de Heider. Imagine você em algum restaurante por exemplo e observa alguém derrubar o prato. Qual seria seu pensamento imediato ? Segundo o psicólogo, tendemos a julgar as ações dos outros analisando nossos fatores internos, ou seja, a maioria das pessoas diria pensaria imediatamente que a pessoa que derrubou o prato é desestrada ou estava distraída. Porém se isso acontecesse com nós mesmo, tenderíamos a culpar alguma situação externa a nós, como proteção e que sirva de ego. O julgamento por fatores internos pode ter acontecido no vídeo por parte da plateia e dos espectadores.



Um ponto interessante apresentado no decorrer do texto por French e Raven foi a capacidade do indivíduo de influenciar outros em seu redor, por intermédio de 6 diferentes tipos de poderes: 
  • Coercitivo (agressão);
  • De recompensa (algo em troca);
  • De referência (usar outras pessoas para convencer o influenciado);
  • De conhecimento;
  • Legítimo (mostrar a legitimidade do influenciador) e;
  • De informação (fazer entender a situação para que se deixe influenciar).
Jogo rápido, ATENÇÃO.. Perguntarei que tipo de poder algumas pessoas exercem sobre você, lembrando que pode haver mais de um. Responda rapidamente OK?! Vamos lá.. 

 
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Que tipo de poder/influencia seus pais exercem sobre você ?














Que tipo de poder/influencia um policial exerce?











E a mídia? Já parou para pensar?

Enfim queridos, são tantas coisas a falar... Poderíamos entrar em outras discussões ainda mais profundas referentes a estas questões, mas acredito que tenham entendido o principal. SIM, nós exercemos poder de influência uns sobre os outros, inclusive para estereotipar, criar rótulos, infelizmente é algo que esta presente em nosso comportamento, mas não quer dizer que não possamos diminuir os preconceitos que criamos em relação a tudo e a todos, CERTO? Que possamos nos atentar cada vez mais as nossas atitudes diárias.

Beijos e Borboletas <3

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" Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um julgo de escravidão." Gálatas 5:1

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